Srakane - Portal do Porto

Translate

sábado, 3 de outubro de 2020

Srakane

Segue imagens do navio multipropósito Srakane, demandando o Porto de Santos em sua primeira escala em 02/10/2020, para atracar no estaleiro da Wilson Sons em Guarujá/SP.

O navio com problemas de máquinas, veio rebocado da barra de São Sebastião até a barra de Santos por rebocadores da Locar.

Depois, passaram a ser auxiliados pelos rebocadores da Starnav (Starnav Crux e Starnav Pegasus) até o estaleiro.

Starnav Crux, Srakane e Starnav Pegasus

Starnav Crux e Srakane

Srakane e Starnav Pegasus

Srakane

Srakane

Srakane

Srakane

Starnav Crux, Srakane e Starnav Pegasus

Srakane

Srakane

Srakane

Starnav Crux e Srakane

Srakane

Srakane

Starnav Crux, Srakane e Starnav Pegasus

Nome: Srakane
IMO: 8509703
Indicativo: 3EPE7
Ano de Construção: 1986
Construtor: '3 Maj' Brodogradilište d.d. – Rijeka, Croácia
Armador: Oceans Wide Ltd. – San Ġwann, Malta
LOA: 99,22 m
Boca: 19,54 m
Calado: 6,16 m
Arqueação Bruta (GT): 4.839 t
Porte Bruto (DWT): 5.896 t
Capacidade: 336 TEU; 8.223 m³ (Grão) ou 7.442 m³ (Fardo)
Porto de Registro: Panamá
Bandeira: Panamá
Antigos Nomes: Srakane (02/2010) e Ane (03/2016)


Navio tinha problemas financeiros e documentais

O Srakane estava fundeado na barra norte de São Sebastião desde 02/06/2020. O armador do navio tinha problemas financeiros e documentais, ocasionando o atraso do pagamento de salários da tripulação, falta dos mantimentos básicos e os demais custos de operação.

Além os problemas causados pela pandemia da COVID-19 no mundo, o Srakane tentou fundear em portos europeus e africanos, sem sucesso.

Depois seguiu com destino ao Brasil, tentando atracar no Porto de Cabedelo/PB e Recife/PE. Em Salvador/BA conseguir abastecer combustível, mas não pôde atracar.

Somente na barra de São Sebastião, que conseguiu ajuda referente a situação precária do navio.

A Federação Internacional de Trabalhadores em Transportes (sigla em inglês, ITF), exigiu o pagamento dos salários da tripulação, com a intervenção das autoridades brasileiras.

A CBA Trading, que precisava afretar um navio, decidiu arcar com todas as despesas do navio, no total de aproximadamente US$ 300 mil (cerca de R$ 1,6 milhão).

Os 16 tripulantes do Srakane sendo a maioria ucranianos, foram repatriados em 25/07 e foram substituídos por tripulantes brasileiros no dia seguinte.

No dia 28/07, representantes da CBA Trading foram a bordo do navio, se deparando com a situação acima.

Ainda, não se sabe oficialmente qual será o destino do navio após os reparos, com todo esse imbróglio.


Fotos: Henrique Ferrinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário