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terça-feira, 18 de abril de 2017

Novas áreas de buscas para localização da tripulação desaparecida do Stellar Daisy


A Marinha do Uruguai designou novas áreas de busca pela tripulação desaparecida do malfadado navio mineraleiro tipo VLOC Stellar Daisy, tendo encontrado restos de navios que deram indicações diferentes sobre a possível localização do último salva-vidas.

Duas baleeiras, localizadas por aeronaves brasileiras estavam vazias

A Marinha uruguaia disse que seis navios continuaram as buscas pelos tripulantes desaparecidos, em meio a condições meteorológicas favoráveis. No entanto, o navio da marinha uruguaia General Artigas (ROU 4) deixou o grupo de busca e está retornando para o Porto de Montevidéu (Uruguai). Participam também das buscas, a fragata Rademaker (F 49) da Marinha do Brasil, as aeronaves Hércules KC130 e P-3 Orion da Força Aérea Brasileira (FAB), a corveta Guerrico (32) da Armada da Argentina e três navios da Polaris Shipping, proprietária do navio que foram desviados.

Com base nas observações iniciais, acredita-se que o navio convertido se dividiu pela metade após uma fissura de casco causando o deslocamento da carga e posterior naufrágio.


Entenda o caso

O Stellar Daisy, suspendeu do Terminal da Ilha Guaíba (TIG) em 26/03/2017, carregado com 270.003 t de minério de ferro tipo SFHC (Sinter Feed High Silica) com destino a China.

Em 31/03/2017, o navio desapareceu no Atlântico Sul, a 1.700 milhas a leste de Montevidéu com 24 tripulantes a bordo, sendo 16 filipinos e 8 sul-coreanos. Um tripulante pediu socorro pelo rádio, informando que estava entrando muita água na embarcação.

Dois tripulantes filipinas foram resgatados após o incidente em 02/04/2017.

Dados do navio:

Nome: Stellar Daisy
IMO: 9038725
Indicativo: V7RD9
Ano de Construção: 1993
Construtor: Mitsubishi Heavy Industries Ltd. – Nagasaki, NS - Japão
Armador: Polaris Shipping Co., Ltd. – Seul, Coreia do Sul
LOA: 321,95 m
Boca: 58 m
Calado: 20,33 m
Arqueação Bruta (GT): 148.431 t
Porte Bruto (DWT): 266.141 t
Capacidade: 142.418 m³ (Grão)
Porto de Registro: Majuro
Bandeira: Ilhas Marshall
Antigos Nomes: Sunrise Ⅲ (05/2006) e Sunrise (01/2008)


Outro caso

Apenas alguns dias após o incidente, a Polaris Shipping, confirmou que outro navio de sua frota, o Stellar Unicorn relatou uma fenda de 15 cm no casco exterior do tanque de boreste. O Stellar Unicorn, suspendeu do Porto de Tubarão (ES) em 22/03/2017 carregado com 270.000 t de minério de ferro com destino a China. Atualmente encontra-se na Cidade do Cabo (África do Sul) para inspeção e reparos.

Como resultado dos incidentes em questão, a empresa disse que tinha iniciado a inspeção de todos os seus navios operados.


Foto: Yeong Ryong Kim - MarineTraffic e Uruguayan's Army public relation

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Navio da Vale finalmente atraca na China


A Vale atracou em um porto chinês pela primeira vez depois de mais de dois anos. O Shandong Da Ren (antigo Vale Malasya) de 402.285 t de porte bruto, atracou no porto de Dongjiakou em 02 de outubro, suspendendo dia 04 de outubro.

A gigante mineradora brasileira enfrentou a oposição de armadores chineses que disseram que o Valemax podia piorar o excesso de envio e roubar a quota do mercado. Esta foi a razão pela qual em 2012, o Ministério dos Transportes chinês proibiu as gigantes operadores de minério nos portos do país. A proibição forçou a Vale a construir uma instalação de transbordo na Malásia em uso e um centro de distribuição nas Filipinas e centros de trânsito na África para atingir os seus clientes chineses.

No mês passado, a Vale assinou um acordo com a China COSCO e a China Merchants Energy Shipping, que foi marcado como um descongelamento das relações.

A frota total pela empresa brasileira, seria capaz de transportar para a China cerca de 44 milhões de toneladas de carga por ano. O país asiático consome mais de dois terços do comércio transoceânico de minério de ferro do mundo (cerca de 1,3 mil milhões de toneladas).


Foto: Adri Schouten - Shipspotting.com
Fonte: VesselFinder
Adaptação de texto: Henrique Ferrinho

terça-feira, 25 de março de 2014

Vale recebe primeiro ULOC na Malásia

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O centro de distribuição de minério de Teluk Rubiah, na Malásia de propriedade da Vale em fase de comissionamento, recebeu pela primeira vez um navio mineraleiro ULOC (Ultra Large Ore Carrier).

Procedente do Porto de Tubarão, ES, o navio Berge Everest em viagem inaugural para a Malásia para o desembarque de 382,5 mil t de minério de ferro.

O navio pertence ao armador Berge Bulk Maritime Pte Ltd – Singapura (Berge Bulk (Norway) AS – Oslo, Noruega) e afretado ao armador brasileiro Vale S/A – Rio de Janeiro, RJ – Brasil.

Com 360,97 m de comprimento, 65 m de boca, 388.133 t de DWT e capacidade de 222 mil m³.

 

Obs.: Diferente do que foi informado na mídia, ele não é o maior navio mineraleiro do mundo, existem muitos navios maiores que ele, tanto em porte bruto, quanto em comprimento linear. O maior navio mineraleiro em porte bruto é o Vale Beijing com 404.389 t de DWT.

 

Maiores mineraleiros em comprimento linear - 362 m de comprimento X 65 m de boca

 



































































IMONome do NavioConstruçãoGrossDWTOperador
9488918Vale Brasil2011198,980402,347Vale SA
9572329Shandong Da De (Antigo Vale Rio de Janeiro)2011198,980402,303Vale SA
9593919Shandong Da Cheng (Antigo Vale Carajas)2012198,980402,285Vale SA
9572343Shandong Da Ren (Antigo Vale Malaysia)2012198,980402,285Vale SA
9593957Shandong Da Zhi (Antigo Vale Minas Gerais)2012198,980400,000Vale SA
9572331Vale Italia2011198,980400,000Vale SA
9593969Vale Korea2013198,980400,000Vale SA

 

Sobre o centro de distribuição de minério de Teluk Rubiah

 

Com um investimento total de US$ 1,371 bilhão, o centro de distribuição Teluk Rubiah faz parte da estratégia de negócios da Vale de atender à demanda das indústrias siderúrgicas na região Ásia-Pacífico, o principal destino do minério de ferro da companhia, e de reduzir custos logísticos, que respondem por quase 80% das despesas no segmento.

O terminal marítimo terá profundidade para receber navios do tipo VLOC (Very Large Ore Carriers) e também contará com um centro de distribuição de minério.

 

Imagem e Fonte: Vale – Reprodução